Eu podia oferecer-te um coração proibido.

Mas, fingir é impossível.

Insisto em controlar meus impulsos,

Ofereço-te o meu coração mudo.

Me habituei a um choro calado.
Não me pertenço mais, sou obra do passado.

 

Por estímulos vivo numa ideologia sem futuro.

O grosseiro de tudo é que permito que de mim tirem o mel

Deixo que abram construções sem alicerces

onde o “Bassê” é o único dono.

 

Faço uma viagem triste ao passado e

fico exposta ao o Sol...

É o único que esquenta o meu mundo.

Guarda isto contigo,

Eu voltarei um dia.

 

 

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