Ela não sou eu.
Não sou mais aquela
moça que você
conheceu,
aquela alegria
morreu.
As inseguranças me
destruíram.
Não tente, por
favor, que ela não
sou eu.
Não sou mais sexy
nem elegante.
Sou uma mulher
amadurecida.
Não sou mais aquela
bailarina frenética,
Que amava a música e
bailava na vida.
Que bebia vodca,
martini, champanhe
com alegria.
Sorria e sorria.
Aquela nunca sofria.
A moça de coração
florescente e pulso
palpitante,
A que era viva e
brilhante, ela
morreu.
Ela adora o branco e
não precisava de
amantes.
Aquela moça falante
não se preocupava
com o futuro,
nem com esse mundo
gigante.
Não conhecia o luto
nem escutava os blá,
blá, blás da vida.
Ela não sou eu!
Sou uma mulher pés
no chão,
Triste de coração.
Algumas vezes segura
e outras sou pura.
Tenho medo da
solidão.
Ela não sou eu. Você
me entende?
Outro dia me olhando
no espelho encontrei
aquela moça.
Ela quis me dominar
me olhou com
afeição.
Ajeitou meus cabelos
e sorriu.
Pintou meus lábios,
passou creme nos
meus seios, alvos
e firmes.
Para onde você quer
me levar? Perguntei.
Olhe, você precisa
reencontrar a vida.
Tentar encontrar a
felicidade perdida.
Tua liberdade e a
saída.
Segurei aquelas mãos
a mim estendidas,
eram lindas.
Não, você não faz
mais parte da minha
vida menina!
Você foi por mim
esquecida.
Hoje sou uma mulher
vivida.
Você não sou eu.
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