Quando me deparo com a fome me revolto,
não há nada mais cruel.
Porque de fome padecem os homens?
Após a morte os corpos ficam frios, esverdeados
e
fedorentos,
Com miséria, esgotos e conformismo,
aonde chegaremos meus amigos?
A
água impura, canais e rios abandonados.
Somos explorados.
A
luz que falta à mocidade.
E
os sonhos...
Milhões de corações esperançosos.
Muito pouca caridade.
Corações feridos.
Aonde chegaremos meus amigos?
Onde andam os fiéis
colaboradores?
Quem vai resolver a fome e o desespero?
Quem vai?
Se o pão pudéssemos ter dividido,
Nos olhos de Deus lágrimas iriam brotar,
por fim a felicidade existiria.
Num segundo de ação e na “Luz de um despertar.”
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