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Amanheceu e o sol surgiu na minha janela.

Os pássaros cantavam no galho da arvore

em frente à janela dela.

Na sombra no vidro e na imagem daquela mulher,

senti o silêncio naquela sala,

admirei os trejeitos dela.

 

Uma figura masculina surgiu,

abriu a porta saiu sem deixar um beijo sequer

naquele rosto amargurado pelo

trabalho árduo das madrugadas.

Vi que acompanhou da janela com os olhos,

aquele movimento já calculado do homem

a quem ela dizia ser seu amor.

 

O homem saiu como vento forte,

entrou no carro e sumiu na esquina da rua.

A jovem mulher sentou-se outra vez

em frente ao computador,

às sete da manha provou o café outra vez,

molhou os lábios e naturalmente

foi reviver o amor real.

 

Frágil como um pássaro sem canto,

a solitária mulher me encanta.

Sem identidade, sem cheiro, sem voz,

e sem toque essa mulher me emociona.

Levanta os olhos e me encontra

selado no rosto dela.

Fecho os olhos e quando abro, a cortina fecha.

A sombra permanece frágil e amedrontada.

 

Essa mulher me quer aqui sempre

que abrir a janela.

Entendemos que temos uma história para viver,

No silêncio e na sombra, sem cheiro,

sabor e sem nomes.

Temos uma história pra contar

no meio dessa fragilidade toda.

 

 

 

 

 

 

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