Homem de porte intrigante.

Por um triz, não fiquei atrapada.

No tugúrio, onde dividíamos carinhos,

Tu homem triguenho de tuta-e-meia de amor,

Deixava-me num desaguar de lágrimas prazeirosas.

Tresnoitavamos naquela cópula carnal

Como macumãs num triúpudio incansável,

 

A rede, no vai-e-vem e nós tremeluzindo caíamos exaustos.

Cheio de denguice homem faceiro, tu derriçava em meu corpo,

mãos vibrantes.

Vetusto varoníl!

Encontrei por fim o vaza-barris...

Tive medo e fugi.

 

Enquanto tudo for apenas saudade

Nosso amor jamais caíra em decadência.

Nunca poderas penetrar num mundo

Pétreo desta minha existência.

Ouviu Pía!

Guri! Inda que meu amor perdure,

A vida me levou para outros caminhos...

E neste inefável sentimento lúbrico,

Fica o lumaréu.

 

De chimarrão à chimarrão esconde tu a face amiga.

Guru.

E o tempo passa neste chove-não-molha.

Nem o rio ou o vento... nem o meu tormento,

Nem sonhos, encantos ou promessas

Nada existe adiante, tudo é passado.

 

 

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