Meus sentimentos são de uma nobreza comparada ao brilho da lua. O sol quando resplandece me entrego ao ode que direciona a minha trajetória. Não cabe a mim designar títulos é um ato instintivo.
Há certas atitudes que não se explicam, que fazem parte da sensibilidade do ser humano, acontecem fatos que demanda uma definição, outros devem ser ignorados. A maioria das vezes aprendo com as dinâmicas vozes que, devaneiam comigo durante as madrugadas.
Quando vem o banzeiro de idéias, palavras bamboleiam no teclado, quem ganha é o bendito papel! A bizarra Poeta escuta vozes que surgem no auge da lua cheia, crio apologias poéticas. Existem madrugadas de bonança e outras de admoestação.
Mexer com sentimentos requer habilidade, estudo, amor e dedicação, é necessário ainda ter uma alma superior e um espírito corajoso. Ser Poeta é viver surfando em ondas altas. Escrever poemas é um mecanismo inato, sutilmente pode curar um coração ferido, ou ferir uma alma despreparada. Não permito a perfídia, nem aceito a insídia.
Meus textos são multifacetados, ao vislumbrar os trabalhos, vejo que são extraordinários. Não se pode dar asas à indolência, muitas vezes está acompanhada do saudosismo. Tão pouco pode se ignorar o passado, seria subestimar toda uma existência.
Quando a lua toca no peito da minha janela, vem com a brisa da madrugada. Transeuntes tocam meus cabelos, meus dedos no teclados se juntam à ambição, vão criando maravilhas. Hum! Não mexa com meus sentimentos, eles são poderosos.
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