Tonho!

Pega a Juta moleque;

Cuidado que não escorregue,

Puxa Caboclo!

Arre! Tonho, tá perigosa a correnteza.

Veja mano, a garça branca.

O rio cresce é o crepúsculo.

 

Tonho! Ó mano

A lua cai nos teus cabelos,

Estrelas brotam no céu.

É noite, teus olhos são duas

folhas de ouro, Mano.

Os teus são dois murupi,

“Cunhantã preciosa”.

 

Olha aí! É o boto cor de rosa

vai te levar pelos cabelos rainha.

Não tenhas ciúme é o meu desejo,

Quero um passeio...

Quero um só.

Quero correr o grandioso rio Amazonas.

Quero com o boto cantar,

vou encontrar a Mãe-do-Rio.

Caramba! Vai ser festa, mano.

Nossa mano! Na volta vou te contar.

Que maravilha!

Ó céu!

 

Baixa o facho cunhantã que é tarde.

Nos teus anseios de virgem,

pelo rio ecoa; tu és uma cunhantã que

sonha muito e corre a toa.

 

 

 

 

 

 

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