BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO 2010. 

Apresentação do livro AQUA-ZÔNIA por Caio Porfirio Carneiro. 

Últimos Parágrafos.

A escritora nunca parte para a denúncia panfletária, para o comício. O mundo pulsante da Amazônia, em amostragem aparentemente despretensiosa (beleza de arte escrita) é límpido, intrigante, chocante, curioso, e traz ao vivo e nos põe diante dos olhos estrias e rugas da face de uma região multimilenar do planeta e que tendem a se multiplicar.

O brilho e a alma de uma região

Sônia Essabbá, vê-se claramente, aborda a região amazônica, da sua biodiversidade a sua degradação compulsiva e quase demoníaca, numa sincronia, para não dizer “sinfonia”, da prosa de ficção, com linguagem pessoal e vívida, à poesia de encanto sedutor, buscando uma integração com o leitor, que o leve à alma da região e mostre esse presente único dos deuses que vem sendo degradado a olhos vistos. Como a autora fornece ainda dados precisos sobre a tragédia, o toque mágico da sua arte escrita dói muito mais.

Aqua-Zônia I e Aqua-Zônia II se completam, de tal maneira que um é suporte do outro, embora sejam obras independentes para se ler, apreciar, palpitar e sofrer. No primeiro, a parte poética conclui o livro; no segundo, poemas navegam ao correr do texto, em voleios líricos, livres, aproximando-os da prosa poética, quase preces da floresta, na floresta e pela floresta. A autora, na prosa e na poesia, voltamos a afirmar, dá vida e humaniza tudo da região, tão bem a conhece, tão bem nela se integrou, dando-lhe espiritualidade completa e imorredoura.
Lendo estes textos, do primeiro ou do segundo livro, perseguiu-me sempre a estrofe do soneto de Augusto dos Anjos – A Árvore da Serra - onde diz: “Pai, por que a sua ira não se acalma?/ Não vê que tudo na vida tem seu brilho?/ Deus pôs almas nos cedros... no junquilho.../ Esta árvore, meu pai, possui minh’alma!”
Tal como aqui: tudo na Floresta Amazônica tem seu brilho e sua alma. A autora conta e canta isto com muita força criadora e impulso artístico. Cada trama, cada descrição, cada fantasia ungida ÁQUA-ZÔNIA II à realidade, é um achado literário, sempre em meios-tons em leveza de trato, com grande sutileza e dinamismo. Como se a Amazônia pulsasse e pulse à proporção em que a autora vai escrevendo.
É de altos méritos a literatura que versa sobre o mundo amazônico. Muitos são os prosadores e poetas de talento que nos legaram e continuam legando excelentes obras sobre os mais variados temas daquele universo, ainda ponto de referência universal. Citá-los todos é impossível. Apenas uma pálida amostra, e através dela uma homenagem aos demais, expomos aqui de cada um deles uma obra: Ferreira de Castro com A Selva; Abguar Bastos com Terra de Icamiaba; Benedicto Monteiro com Verde Vagamundo; Dalcídio Jurandir, com Chove nos Campos de Cachoeira; Nicodemos Sena com A Noite é dos Pássaros. E por aí vai... E como vai!
Pois desse somatório, incluindo os não citados (são tantos...), vem a relevo agora Sônia Essabbá. Com uma diferença ou espelho a mais: faz uma arte personalíssima, fugindo de padrões estabelecidos, onde o folclore, os mitos, as tradições, a vida ambiental etc., somam-se à essa riqueza fascinante e única do planeta, valendo-se de dialogações às vezes intensas e aparentemente simples (sempre a enganosa aparência...), aproximando toda a geografia amazônica da poesia e expondo suas aflições. Pouco vimos arte literária assim tão rica, diversificada, inoculada profundamente no corpo e alma da bendita e que não chegue a ser desditosa região.
Lendo os dois volumes, sem falso ou exagerado elogio, e sem nenhum favor, dá-nos vontade de parodiar Augusto dos Anjos: “Nestes livros, Sônia Essabbá, há também um pouco de minha alma...”
Leiam e comprovem.
SP, 03/05/2010
Caio Porfírio Carneiro
Escritor, crítico literário, e Secretário Admnistrativo
da União Brasileira de Escritores/UBE

AQUA-ZÔNIA II é um espiar sobre a devastação da Amazônia.
A minha preocupação é tentar desobstruir a idéia de quem continua ignorando o horripilante impacto ambiental causado pelo desmatamento da Amazônia.
Os produtores da soja, da pecuária e os donos das madeireiras, em sã consciência, são os responsáveis e causadores dos estragos na Floresta Amazônica.
É bom que não somente saibam os nortistas e nordestinos sobre a gravidade da situação. Todo brasileiro tem o direito de ser informado acerca do que acontece com as terras do Amazonas – o que será do futuro do povo amazonense se o Amazonas continuar sendo covardemente destruído.
Nós estamos sendo saqueados! O que vamos fazer? Cruzar os braços? E os amazonenses? Até quando terão o direito de cantar o hino nacional? Alguém é capaz de responder até quando os amazonenses terão esse direito?

“Pulou no colo da dona. A mulher começou a acaricia-lo no pescoço, brincava com o cordão de brilhantes que o gato usava. E me olhava sorrindo.

Entendi imediatamente o que ela queria me dizer, me pareceu algo assim; está vendo isso, é disso que o Cognac gosta. 

 Cognac amazing cat. There must be at least one in each neighborhood. Hope you enjoy the story.

"Guru, you will on charge of the armament. You got to be well stocked up of arms to supply Bugs at any time! Bugs at any time! Since everything is set up, don’t lose time and start right now! "

"Okay boss! Everybody replied and rushed our immediately.

More than sixteen cats were found dead on the next first months. Cognac was very proud of being the founder of the best Cat Association; C.C.A which stood for Cognac’s Cat Association." All members worked hard stealing sardine cans that were storage at warehouse. Later, the cans were sold and delivered."