O céu que corta aquelas terras cai morrendo

No rio.

Nuvens ciumentas brigam entre si, acabam abraçando

O sol que grita; Calem-se!

Respeitem os pássaros, os peixes, a natureza;

vejam as flores

Que beleza.

Olha só que “Tremenda Vitória Régia”.

Ah! Diz ele; agora sim eu as perdôo...

porque, só a chuva alimenta este planeta

Mas, para que tanto alarido?

Não vêem que as flores se escondem e o rio se enfurece.

As árvores tremem e a terra chora.

E logo, o sol dorme profundamente cansado e triste.

Ah! Natureza...

A chuva grossa na palhoça logo o chuvisqueiro

E o sol desperta,

Eta! Sono.

Para ele ninguém canta uma seresta.

É a madrugada a única dona desta festa.

Ah! Mãe natureza.

Volta o caboclo a trabalhar no barracão

E a índia a atravessar na canoa

O pião a trabalhar nas estradas

O povo a caminho da igreja

O mercado a servir o povo

O taxista a procurar passageiros

A farmácia a fornecer amostras grátis

As velinhas fofocar nas portinhas e janelas

As mocinhas a desfilar na praça

Os rapazes a visitar senhoras casadas

Os padres a conversar com as freiras

E o sol caí, debaixo da mangueira.

 

 

 

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