Voa mariposa, voa...

Voa mariposa voa...

Não sossega moça, ainda és uma criança

Voa mariposa voa...

Ele tem um lengalenga que não é mole

São as gotas de amor a cintilar no peito

Ele pulveriza Alegria, é um pulular de amor.

Te deixa grogue de amor o cortês

Cheira a cipreste o danado

Quer te sossegar... voa menina.

 

Um vale de rosas champanhe e velas

Alianças e véu, ele promete o céu.

O Majestoso conhece a arte da amizade

Entre tulipas e poemas ele derrama

Luz e decora teus cabelos com brilhantes

Ele salpica gotas de ametistas em teu pescoço

Com leite e lavanda, lava o teu corpo

É de veia azul o moço.

 

É a primavera que vara o teu quarto

Uma boneca chorona observa na poltrona.

Um espírito rico voa entre as cortinas, entra e,

Perfuma de jasmim o teu pedaço.

Um lírio adormece na penteadeira, um cartão

te promete amor eterno, voa menina... é brincadeira.

 

Mas aí, a lua comenta com as estrelas, e o sol se mete,

Vem esquentar a conversa; é amor disse Vênus

a mim, é o verdadeiro.

A mais ninguém deve interessar a doçura dos dois.

Diz ela.

Sendo assim, me rendo ao sentimento fiel do amor.

Parece ser uma fortuna o que tens tu entre os dedos filha,

é amor puro, o verdadeiro

Que a chama perpétua alcance os anjos

E que o esplendor do amor encontre a Deus, o Supremo

Nessa escolha harmoniosa de violino e Opera.

Que o piano toque, flautas e trombetas,

guitarras e violinos e os sinos

Soem...

Pois não há mãe que resista um amor de tamanho porte.

Não há felicidade maior do que a de ter ver Feliz.

Brilha Mariposa, brilha menina!

 

 

 

 

 

 

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