Vieram os novos
tempos, e alguém falou de tristezas.
Quem pôde
esconder as tristezas destes dias que
veio cheio de
mágoas e sem fantasias.
Veio este ano
cheio de luta e nada de
progresso. Não
amo a tristeza. Amo o sucesso.
Quero calor e
afeto.
E preciso
esbanjar amor.
Quero regalar
carinho.
É preciso
esquecer a dor.
Não há tempo à
vida esta cansada de viver.
Eu sei e você
sabe.
Não é verdade?
Vejo este lago
que chora cansado de ser agredido.
Olho o mar
injuriado está sujo e abandonado.
Uma praça
desiludida.
Uma Igreja mal tratada.
Um canal que
rasga a terra apodrecido.
Uma casinha
escura cuja a porta bate ao vento.
Uma Vila sem
jardim.
Vejo margaridas
pequeninas plantadas uma lá outra ali.
"Ellas que
lhegaram a tocar my alma”
Um altar de
burgueses que mandam preces.
Fazem pedidos e esquecem.
Um guitarra que
chora num canto qualquer da cidade.
Então é ela a
juaninha faceira, a metida, a besta, enjaulada
no coração do
egoísta.
É ela a mãe de
toda está falta de felicidade.
Nem que ele fosse
o pai da natureza.
Ela jamais seria
como Maria Madalena, nem desejada nem excluída.
Mesmo às nuvens
depois de serem esquentadas pelo sol,
podem aguentar
semelhante angustia.
Esses novos
tempos...
No céu os anjos
tocam flautas e bandolim.
Eles pedem aos
Anjos chefes por perdão.
Os anjos não
entendem nada sobre a verdade
Contida nos
ensinamentos.
Todos estão
confusos, desajustados, magoados e flamejantes.
Uns buscam aos
outros por enganos.
E eu fujo
atordoada no meio do vento...
Procuro a sorte.
Quem sabe com o
tempo...
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