Aquela pessoa
que vivia pelo avesso da vida,
estava sozinho
embrutecido pelas grosserias da sociedade.
Aquele jovem a
contemplar o córrego tranqüilo
tentava abolir
da mente misérias do tempo seco
e tristezas
antigas.
A metamorfose
encaixotaria o suplício horripilante
daqueles dias,
não seria mais um inurbano a se curvar
para os
excessos dos miseráveis governantes.
O córrego era a
única alegria que,
causava bem ao
moço solitário.
Todo molhado
desfrutava da água fresca,
quando caiu a
chuva, e a fome apertou.
Nada pra comer
naquele dia, empáfia e fé
levava a
esperança de obter um milho doce nos lábios.
Veio a voz
distante dos pais perdidos no mundo.
Elas soavam
utopias do passado,
textos sem
sentidos surgiam em forma de flash,
dando azo aos
ressentimentos efêmeros.
Do rol só
resquícios de tristezas, mas,
nem toda sina é
eterna. Na orla do córrego
o moreno
conversou com Deus.
“Ó Deus, por
quê me negas o direito do evoé,
acaso não me
basta seguir teus conselhos.
Me tens dado
sovas diárias desde que surgi no teu mundo.
Deus meu!Minha
hombridade se nega
as pancadas
políticas. Surgirei dentre outros.
Vencerei as
indecências e o capricho desses
que se acham o
tal, os que tem massacrado
o povo menos
privilegiado.
O pundonor fará
de mim o que almejo ser,
e no auge do
meu sucesso escreverei a história.
Encontrarão na
epígrafe o que deixarei
para os futuros
homens.”
Saiu dali o
homem dando azas as virtudes que
lhes foi
regaladas. em pleno estado de graça.
Ele sabia que
não era mito.
Venceria as
batalhas através dos anos.
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