Que venham todas as leis da Poesia ao meu encontro. Que tragam em seus escritos preciosidades reconhecidas.

Que eu consiga conjecturar e possa vislumbrar a essência das palavras brilhantes ditas por qualquer ermitão. Irei rememorando, moendo momentos, tragando luas, e, acompanhando o sol nessa escravidão que me impõe a Poesia. 

Foram os Federalistas, Abolicionistas, Traficantes, Senhores de Escravos  e  os Monarcas quem continuaram a traçar  o destino dos Poetas. Nutriram  neles  o desejo do ódio ao que não era politicamente correto. Tudo nasceu no Mercado da vida Publica. As paixões se multiplicaram, desejos e loucuras manchadas pelo sangue do povo foram contados em versos e prosas. A consciência  política bombardeou ideias e brotou imaginações nos espíritos magros. 

Ora amigo, que venham todos os Poetas unidos as suas “Verborréias Escolásticas”, expor suas convicções. “E, não me digam que disseram versos sem pensar.”

Ninguém tem a palavra na boca que quer dizer, senão a que, Deus lhe permite falar.

Quando as minhas células vivificam não há lugar para a fuga de palavras, seguro-as no formoso córrego do meu destino. Acabam deslizando como folhas soltas ao som do vento. Ser Poeta é o único sentido da minha vida.

 

 

 

 

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