No rio dos delírios poéticos vejo Odila
caneta fina que escrever com o corpo
poemas nas águas calma do riacho.
Fico a espreita para ver se escuto
o que lhe diz o riacho no pé do ouvido.
Ah! Odila, como seria sentir teu corpo boiando no meu peito.
E, ela nada, nada e a Odila bóia…
Meu desejo é toma-la nos braços e roubar essa história
Quando abro os olhos vejo Odila morta.
Cheiro as vestes deixada nas pedras.
O ciúme insano e o delírio se apoderaram de mim,
não consegui seduzi-la
Odila roubou minha paz, ela dorme o sonho de camomila,
O
anjo descansa em paz.
Abro os olhos e o riacho está limpo.
|