Foi no primeiro olhar que a paixão nos tocou, Até o primeiro beijo, ficamos confusos entre desejos e pudor. Os anos eram os da violência. Nosso povo desprovido de fé e assustados. Mortes rondavam as casa de famílias e os universitários andavam Aferrados à analogia dos fatos. Era muito fácil identificar amor e ódio, tudo estava junto num mesmo pote de ferro.
A perfídia era recíproca, a escoria do poder ameaçava; − Não toca em mim! − Para trás, para trás... − Covardes! O relinchar dos cavalos e o chicote de couro no lombo dos bichos ouvia-se a distancia.
Não era tempo de amar em paz, nem médicos, nem advogados, nem juízes, nem outro homem qualquer... Em quem confiar se o país vivia uma controvérsia intempestiva. Ah Jesus! Que tempo aqueles. É que qualquer um podia ser parte da pronta-entrega e os anos universitários seriam enterrado junto com os indigentes,ou sumiriam como pó.
Uma filha de família cheia de sonhos que dançou a valsa “O Lago dos Cisnes” que fez as luzes do salão rodopiarem junto à quinze moças e rapazes, estava claro que eu não buscava semelhante sina. Entretanto, o véu da paixão cega, instiga a ludibriar o destino. Entreguei o corpo e a alma ao infortúnio e foi quando cai nos braços da “Revolução Cubana”. Sem noção alguma de política, expus a vida da família ao perigo. O que não faz um amor inconsequente, senão jogar a pessoa a beira do abismo.
A volubilidade política pode levar tempo mas, segue sendo uma roda que gira e gira e vai carregando com ela milhões de seguidores. Aqueles jovens nada mais são que xerocópias ambulantes, tipografadas num papel amarelado pelo tempo. A saudade aduziu-me ao tempo antigo...
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