Canta canta Uirapuru,
Canta do Amazonas ao mundo inteiro,
Canta e vai mostrar aos povos
Que você é um pássaro Brasileiro.
Canta canta bandoleiro.
 
No meio da Várzea, busco-te
Em que tronco precioso te hospedas?
Estou em terra firme,
Onde andas pássaro faceiro?
Ouvi dizer que a vitória-régia abre-se à noite
Para ouvir o teu cantar...
 
Enquanto manuseio o tímbó-titica, debaixo do tapiri
Escuto teu canto faroleiro.
Teu canto é tão excitante que até a preguiça se pôs
a caminhar alvoroçada e com cara de felicidade.
 
O croc-croc da pescada no início da noite
assusta o teu cantar, baixa teu facho.

O encontro das águas é quem ecoa na floresta.
É noite companheiro,
o jacaré-preto cansou-se de te ouvir,
 eu, moendo guaraná na língua do pirarucu.

Sei que estou cansado pelas calamidades
Que provocam as cheias.
Me ponho a pensar; que cunhantã sou eu
Que ando atrás de um tesouro, se eu vivo
banhada em ouro.
 
Canta canta Uirapuru canta pássaro vadio,
enquanto, tomo banho-de-cheiro.
Canta pássaro manhoso, pois aqui, não há banheiro.
Canta precioso amigo das matas canta para um Brasil
Que te idolatra.

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