Se eu falar de samba, vou machucar você. O samba que eu escrevo não é para você entender Você vive na escura, na sombra da voz de outros, não tem nem compostura, Não sabe compor com ternura, você é a sombra das notas, o eco desafinado, Você bebendo ou lúcido é um pobre diabo, um coitado. Caboclo, selvas não foram feitas para otários.
Lararara eu digo assim, larararara você não esquece de mim Lararara teu samba é passado. Larararara vai zarpando devagar Tem olheiros na tua cola, cuidado pra não cair, meu samba é feito na escola, com a Pomba gira e Querubins, orixás que me protegem te deram um chega pra lá Lararara vai zarpando devagar. (bis)
Faço samba na maresia, eu viajo nas noites de orgias. Cambaleando nas rimas atravesso o teu espaço, se você não me entende, Talvez é que se sente vazado. Você pensa que sou fraca. Caramba! Tá enganado. Caboclo, as selvas não foram feitas para otários.
Lararara eu digo assim, larararara você não esquece de mim Lararara teu samba é passado. Larararara vai zarpando devagar Tem olheiros na tua cola, cuidado pra não cair, meu samba é feito na escola, Como Pomba gira e querubins, orixás que me protegem te deram um chega pra lá Lararara vai zarpando devagar. (bis)
Rimo nas madrugadas de luas, na pedra do Corcovado, na escada do Cristo ou no morro do Estácio. Minha viola foi esculpida nas noites da Lapa, está colada ao peito dessa mulher empoderada. Meus poemas são feitos de amor e dor. Caboclo não tenta, São Jorge te quebra ao meio. Caboclo, as selvas não foram feitas para otários.
Lararara eu digo assim, larararara você não esquece de mim Lararara teu samba é passado, larararara, vai zarpando devagar Tem olheiros na tua cola, cuidado pra não cair, meu samba é feito na escola, Como Pomba gira e querubins, orixás que me protegem te deram um chega pra lá Lararara vai zarpando devagar. (bis)
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